Descargar AudioLibro Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane

Ficha completa del audiolibro

• Nombre del audiolibro: Ventos do Apocalipse
• Autor del audiolibro: Paulina Chiziane
• Fecha de publicación: 22/5/1995
• Editorial: CAMINHO
• Idioma: No Disponible
• Género o Colección: Novela Contemporánea
• ISBN: 9789722112628
• Valoración del audiolibro: 4.41 de un máximo de 5
• Votos: 170
• Autor(a) de la reseña: Navor Argote
• Valorado con una puntuación de 4.06 de un máximo de 5
• Fecha: 15/9/2018
• Duración: 3 horas con 25 minutos (139 MB)
• Fecha creación del audiolibro: 12/06/2018
• Puedes escuchar el audiolibro en estos formatos: MP3 - MPEG4 - WMA Lossless - MPEG-4 ALS - FLAC - WMA - WAV - MOD (compresión TAR.GZ - RAR - AZW - TBZ2 - ZIP - CBZ)
• Incluye un resumen PDF de 32 páginas
• Duración del resumen (audio): 23 minutos (16 MB)
• Servidores habilitados: Uploadable - Monova - MEGA - Torrent - Hotfile - 4Shared - MyUpload - Microsoft OneDrive - Google Drive
• Encuadernación del libro físico: Tapa Blanda
• Descripción o resumen: Guerra. Destruição. Miséria. Sofrimento. Humilhação. Ódio. Superstição. Morte. Este é o cenário dantesco, boscheano, que encontramos nas páginas de "Ventos do Apocalipse". As palavras fortes, cruas, incisivas, dilacerantes e delirantes da autora levam-nos a questionar-nos quanto de ficção existirá no realismo das descrições deste palco apocalíptico em que a guerra mais aberrante será talvez a de dois povos, os mananga e os macuácua, colocados entre dois fogos e não sabendo quem os defende e quem os ataca. Paulina Chiziane é uma contadora nata de estórias. Consegue levar-nos ao âmago do mais baixo dos mais baixos degraus de degradação do ser humano. Com ela percorremos as vinte e uma noites de pesadelo e tormentos que foi o êxodo dos sobreviventes de uma aldeia. Através dela aprendemos a respeitar Sixpence, tornado o herói simbólico, emblemático, e líder venerado desses fugitivos. Pela sua mão desvendamos o mundo de Minosse, a última mulher que restou ao régulo Sianga, e ouvimos as palavras sábias de Mungoni, o adivinho. E compreendemos a loucura de Emelina, a assassina dos próprios filhos. São da autora estas palavras ditas por uma das personagens em absoluto desespero: «Se o homem é a imagem de Deus, então Deus é um refugiado de guerra, magro e com o ventre farto de fome. Deus tem este nosso aspecto nojento, tem a cor negra da lama e não toma banho à semelhança de nós outros, condenados da terra. O Diabo, sim, esse deve ser um janota que segura os freios da vida dos homens que sucumbem.» O leitor julgará.